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O Rei Ezequias mandou imediatamente mensageiros a Isaías (#37.1-5). Era evidente para o rei que todo o auxílio humano fracassara, e, portanto, apelou para o profeta para que intercedesse junto de Jeová a favor do povo contra os assírios.
A resposta foi imediata e reconfortante; Jeová interviria e os assírios voltariam ao seu país, onde os aguardava a espada (6-7).
Ao voltar para junto do seu amo, Rabsaqué encontrou-o empenhado numa operação militar contra Líbna e também ameaçado pela guerra com a Etiópia (8-9). A sua mão fora forçada pelos acontecimentos, e tinha de regressar, mas não o fez sem outra tentativa de intimidar o povo e o rei de Jerusalém numa carta em que abertamente desafiava Jeová (10-13).
Esta carta colocou-a o rei perante o Senhor (14-20), e o profeta trouxe-lhe a resposta divina (21-35). Nesta resposta, verifica-se que o maior pecado da Assíria era exalçar-se contra o Santo de Israel (23). Deus conhecia todos os seus pensamentos, e os Seus propósitos, já tão claramente revelados, não podiam ser frustrados.
Te farei voltar (29). A este compromisso de castigo sobre o invasor é acrescentada a promessa de não ser permitido aos assírios entrarem na cidade nem disparar ali as suas flechas (33-35). O capítulo termina com o relato da destruição que se abateu sobre as hostes assírias, pela manhã (36). A intervenção divina foi misteriosa, mas teve como resultado uma vitória completa.
F. Davidson
O Rei Ezequias foi o décimo segundo rei do reino separado de Judá. Ele governou de 715 a 687 A.C. Era filho de Acaz e nasceu em cerca de 736 A.C. Ver II Reis 18:1,2; II Crô. 29:1.
Era descendente de Davi e foi o pai de Manassés. O seu reinado é historiado em três lugares diferentes do Antigo Testamento: II Reis 18:1—20:21; II Crô. 29:1 — 32:33; Isa. 35:1-39:8. O nome dele significa «Yahweh é a força».
Foi um dos melhores reis de Judá, tendo se tornado conhecido por sua piedade pessoal e por suas atividades políticas vigorosas e bem-sucedidas, A narrativa sobre a sua vida, em II Reis e em Isalas, é quase idêntica, excetuando que Isaias acrescenta o cântico de ação de graças de Ezequias, por haver-se recuperado de uma grave enfermidade. Ver Isa. 28. O segundo livro de Crônicas enfatiza as suas reformas religiosas.
As questões cronológicas atinentes à sua vida têm ocasionado consideráveis dificuldades para os estudiosos. É dito que a queda de Samaria ocorreu no sexto ano de seu reinado (II Reis 18:10), o que ocorreu em cerca de 722 A.C. No entanto, a invasão de Judá, pelas tropas de Senaqueribe, em 701 A.C., é posta no décimo quarto ano de seu reinado (II Reis 18:13).
Por essa razão, muitos eruditos pensam que ele foi co-regente com seu pai, Acaz, desde cerca de 729 A.C., e então tornou-se o único ocupante do trono, em cerca de 716 A.C. A duração de seu reinado também enfrenta algumas dificuldades.
O último evento registrado de suas atividades como rei foi o livramento de Jerusalém, do exército de Senaqueribe (II Reis 19:35,36). Os registros assírios mostram que a invasão de Judá teve lugar em 701 A.C. A referência a Tiraca, rei da Etiópia, em II Reis 19:19, tem ocasionado a idéia de que Senaqueribe invadiu Judá uma segunda vez, em cerca de 688 A.C.
As reformas religiosas dirigidas por Ezequias incluíram a derrubada dos bosques que havia nos lugares altos (Aserá), onde era cultivada a adoração de uma certa deusa pagã.
Durante o seu reinado, Judá foi invadida tanto por Sargão II quanto por Senaqueribe, ambos da Assíria. Uma vez que o suprimento de água de Jerusalém fora ameaçado, visto que era trazido de fora dos portões da cidade, e as fontes eram de fácil acesso para algum inimigo invasor, o Rei Ezequias ordenou a escavação de um túnel no monte Ofel, trazendo água das fontes de Giom, até dentro das muralhas de Jerusalém. Isso é descrito no quinto ponto deste artigo, As Obras de Ezequias.
Quando Senaqueribe assediou Laquis, Ezequias ofereceu-lhe tributo, a fim de tranquilizar a situação. Mas Senaqueribe pressionou tanto que a situação ficou insuportável. Porém, quando Senaqueribe lançou cerco final a Jerusalém, o seu exército foi dizimado por uma praga e ele teve de retroceder.
Desse acontecimento foi que surgiu a crença de que Jerusalém era invencível (II Reis 18:17; 19:37). O cativeiro babilônico, que ocorreu um tanto mais tarde, pôs fim a essa crença. Senaqueribe não conseguiu tomar Jerusalém, mas a destruição efetuada em Judá (o reino do sul) foi tão grande, que nunca mais teve a oportunidade de recuperar-se.
Ezequias reinou durante cerca de vinte e nove anos, e isso, ao que parece, cobriu o período de 716/715 a 687/686 A.C. Os eruditos encontram problemas com a data do período do Rei Ezequias, no Antigo Testamento. Se adotarmos essas datas, então o Antigo Testamento poderá ser sincronizado com os registros da Síria, da Assíria, da Babilônia e do Egito.
Datas Importantes do rei Ezequias:
a. Seu nascimento (740 A.C.)
b. Acaz, seu pai, co-regente com Jotão (736)
c. Damasco derrotada pelos assírios; Jotão morre; Oséias substitui a Peca, em Samaria (732)
d. Salmaneser V torna-se rei da Assíria (727)
e. A Assíria conquista Samaria (723)
f. Sargão torna-se rei da Assíria (722)
g. Acaz morre; Ezequias torna-se o único rei de Judá (716-715)
h. Asdode é conquistada por Sargão II (711)
i. Senaqueribe torna-se rei da Assíria (705)
j. O rei Ezequias adoece, mas recebe quinze anos extras de vida (701)
l. Judá é libertada da pressão assíria (701)
m. Manassés torna-se co-regente com Ezequias (697)
n. Senaqueribe destrói a Babilônia (689)
o.Senaqueribe não consegue conquistar Jerusalém, na sua segunda tentativa (688)
Moody
Creio que você vai gostar também do E-book Enfrentando gigantes e conquistando a vitória
Até a próxima! Que Deus te abençoe.